Símbolos da JMJ: “Estar junto aos mais necessitados e sofridos”

Texto e foto: Raphael Freire, do Portal da Arquidiocese do Rio 

Um dia dedicado aos mais necessitados e sofridos. Este foi o sentimento que toda a equipe da Pré-Jornada e da Arquidiocese do Rio de Janeiro tiveram ao peregrinar com os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude durante a tarde desta segunda-feira, 8 de julho, no Lar Maria de Lourdes – Abrigo para crianças e adolescentes especiais –, na Taquara, e no Retiro dos Artistas, no Pechincha.

O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, o Vigário Episcopal do Vicariato Jacarepaguá, Monsenhor Jan Kaleta, e o Diretor Executivo do Setor Pré-Jornada, Padre Jefferson Merighetti, acompanharam a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelos bairros, levando a todos a fé e a esperança que vêm de Cristo. No Lar Maria de Lourdes, Monsenhor Jan Kaleta destacou que onde está a Cruz está também a salvação e que a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 (JMJ Rio2013) já começou.

— Estamos diante da Cruz que já percorreu todos os continentes e países, e temos o privilégio de acolher este sinal de Cristo, aqui, na nossa Arquidiocese. Devemos sempre lembrar de que onde está a Cruz, aí também está a salvação, e que para nós é um privilégio anunciar o Cristo. A Jornada Mundial da Juventude já está acontecendo e nós precisamos levar a fé, a esperança e a caridade a todas as pessoas. Que todos sejam muito bem-vindos e colocamos, neste momento, o coração de todos aos pés de Jesus, sob a intercessão de Nossa Senhora, afirmou Monsenhor Jan Kaleta.

Já no Retiro dos Artistas, Dom Orani ressaltou que a JMJ Rio2013 tem o desejo de que os jovens busquem viver num mundo mais justo, fraterno e acolhedor, independente das situações humanas.  

— Da mesma forma que o Beato João Paulo II entregou os Símbolos aos jovens para que eles anunciassem Jesus Cristo, e mesmo agora, com o Papa Francisco, que fala sobre as periferias do mundo, também hoje, nós, estamos vendo que a periferia não é só a geográfica, mas de diversas situações humanas. Nesses três locais que nós visitamos hoje – Hospital Curupaiti, Lar Maria de Lourdes e Retiro dos Artistas –, vemos que os cristãos católicos cumprem a sua missão, trabalham e evangelizam, mas enxergamos também que ainda é necessária uma longa caminhada social que valorize a dignidade das pessoas para que elas se sintam amadas ainda mais. Essas atitudes humanas são importantes dentro de uma sociedade que necessita ser mais fraterna, e eu espero que as periferias do mundo, nas diversas situações, sejam contempladas, que a JMJ Rio2013 motive a juventude a fazer diferente, motive a juventude a dizer: nós queremos um mundo novo, sim! Mais justo, mais humano, com mais direitos, mas também com o coração aberto ao outro, que não tenha medo do outro, que acolha o irmão em todas as situações, pois eu creio que isso é o mais importante, destacou o Arcebispo.

Para finalizar o terceiro dia da peregrinação dos Símbolos da JMJ pela cidade Rio de Janeiro, o cortejo com a Cruz e o Ícone de Maria seguiu para a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa, na Taquara, onde uma Missa foi celebrada.