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sexta-feira, 28 de junho de 2013

PADRE NELSON RABELO AGRADECE OS CARINHOS

Na dia 20 de junho, a comunidade paroquial de Sant'Ana se reuniu para celebrar Ação de Graças pelos 93 anos de vida do Padre Nelson Rabelo. O Bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Edson de Castro Homem, presidiu a Missa concelebrada pelos padres Egydio Doldi , Anisio Teixeira e o Mosenhor Gustavo Auler, além do aniversariante.
Dom Edson saudou ao Padre Nelson com alegria, pelos 93 anos de vida e ainda servindo como sacerdote sacramentino, à Deus e à Igreja. Saudou ainda ao Casal Ana Claudia & Marcelo Cavalcante que celebravam suas bodas de prata. Ana Claudia vem auxiliando ao Padre Nelson durante esses longos anos, desde que ele fazia atendimento espiritual, tornando-se grande amiga do sacerdote.
Em sua homilia, Dom Edson nos ensina que a Palavra de Deus dá sentido de vida tanto ao sacerdote quanto ao casal que celebra a alegria da família. Na oração, Jesus nos ensina que não é preciso falar muito, Deus já sabe das nossas vontades:
- Reza melhor quem fica em silêncio, diz o bispo. Jesus nos ensina não uma fórmula de oração, mas nos ensina a orar o "Pai Nosso" que não é meu nem teu, é nosso,
Após a Missa, todos foram convidados a se dirigirem ao salão paroquial para os festejos.
Por ocasião da Igreja de Sant'Ana estar localizada numa região central e importante da cidade e, por estar acontecendo manifestações e passeatas, muitas pessoas não conseguiram chegar a tempo no Santuário, por causa da interdição ao tráfego de várias ruas do entorno da paróquia.
Padre Nelson então, sentiu-se incomodado de não poder agradecer a todos, tanto os presentes quanto os que não chegaram por conta do impedimento do tráfego, e fez uma nova declaração agradecendo ao Bispo, Drª Idalina e seu esposo, que sempre estiveram dispostos  nas suas mais difíceis necessidades, o Dr. Nelson, Ana Claudia e seu esposo, Srª Rosinha e todos os demais amigos que sempre estiveram ao lado do padre. Veja o vídeo:

ANÚNCIO DOS CANTORES E ARTISTAS QUE ESTARÃO NA JMJ

Mais de trezentos cantores passarão pelos palcos de Copacabana e Guaratiba, cantores de todas as partes do mundo! No meio destes mais de trezentos cantores católicos, estarão quatro católicos que não seguiram a carreira de cantores de músicas religiosas. Também estarão na Jornada, alguns artistas famosos que ofereceram seus dons voluntariamente, para participarem deste projeto, por acreditarem que a JMJ, é uma grande oportunidade de transformação da juventude e da sociedade. Qual o pecado que há nisto? 
Me entristeceu profundamente, as mensagens postadas nas redes sociais, mensagens enviadas por WhatsApp e outros meios de comunicação. Católicos atacando cristãos!Em meio a tantas criticas, me chamou atenção as dirigidas ao jovem Luan Santana! Porque criticar a participação de um jovem, que conquistou a fama de forma honesta, começou a trabalhar tão novo desejando conquistar os seus sonhos? Talvez alguns possam me dizer, que algumas letras de suas musicas não são adequadas! Concordo com aqueles que disserem isso! Mesmo assim, isso seria motivo para criticar tão duramente a participação de um “pecador” se assim desejarem chama-lo? Se alguns pensam que sim, eu discordo! 
Relembrem o que disse Jesus: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento.
Marcos 2:17
Eu creio que a Jornada Mundial da Juventude, será para todos os jovens peregrinos, cantores e artistas, uma grande oportunidade para o fortalecimento da fé, aproximação de Cristo e conversão. Deus tem caminhos para nos chamar a uma nova vida! 
Nós não temos o direito de tentar impedir os planos de Deus! Se alguém tivesse me impedido de entrar na igreja a 28 anos atrás, só porque eu era protestante, eu não teria tido a oportunidade de conhecer e me apaixonar pela igreja católica! 
Se o nosso comprometimento com Cristo fosse tão forte, como as criticas que saem de nós, não precisaríamos de uma Jornada Mundial da Juventude! Não seria preciso que o Papa nos relembrasse a ordem do Senhor: Ide e fazei discípulos entre todas as nações! Estaríamos tão imersos nesse compromisso de fazer discípulos, que não procuraríamos excluir os discípulos!

Pe. Renato Martins
Diretor Executivo do Setor Atos Centrais JMJ RIO 2013
Executive Director for Main Venues WYD RIO

Jornada da Juventude terá shows de 300 artistas de diversos países

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, que será realizada entre os dias 23 e 28 de julho, vai receber pelo menos 300 artistas nos palcos centrais de Copacabana, na Zona Sul da cidade, e Guaratiba, na Zona Oeste. A programação, que foi divulgada pela organização do evento nesta quinta-feira, é dividida em cinco Atos Centrais: Missa de abertura, Boas-Vindas ao Papa Francisco, Via-Sacra, Vigília de Oração e Missa de Envio. Entre os artistas que vão se apresentar estão Fafá de Belém, o ídolo sertanejo Luan Santana, e importantes nomes da música católica, como os padres Marcelo Rossi e Fábio de Mello e o grupo Rosa de Sarón.

Além de brasileiros, vão cantar também artistas do Chile, Espanha, Estados Unidos, Nicarágua, República Dominicana, Argentina, Porto Rico, México, Alemanha, Coréia do Sul, Costa Rica e Colômbia, em uma programação pensada para privilegiar cinco idiomas oficiais da Jornada Mundial da Juventude inglês, espanhol, português, francês e italiano.

As apresentações musicais serão acompanhadas pela banda oficial da JMJ ou pela orquestra sinfônica de Barra Mansa, cidade do Sul Fluminense. Além dos cantores, DJs vão apresentar o melhor da música eletrônica católica aos peregrinos. A programação da Jornada Mundial da Juventude inclui ainda uma série de atrações culturais, com música, dança e do teatro, envolvendo aspectos da cultura e da fé católica no Brasil e no mundo.

Espetáculos de música e teatro prometem emocionar

Na tarde de quarta-feira, dia 23, primeiro dia da JMJ, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, dará as boas-vindas aos peregrinos na Missa de Abertura no palco de Copacabana. O Papa, que chega ao Rio no dia anterior, não estará na cerimônia. Ao desembarcar no Brasil, ele seguirá para a cidade paulista de Aparecida.

Primeiro dos Atos Centrais, a Missa de Abertura contará com a apresentação do Coral Carioca JMJ, formado por 100 cantores de diversas regiões da cidade-sede. Ensaiados pelo preparador vocal Tony Lucchesi, os artistas vão cantar cerca de 30 músicas, entre elas, o hino oficial da JMJ, que será apresentado em vários idiomas. Às 18h, está prevista a chegada da Cruz Peregrina e do Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada.

O Papa Francisco será recebido pelos peregrinos com o musical Terra de Santa Cruz, que vai tomar o palco de Copacabana na quinta-feira. O espetáculo pretende mostrar ao Pontífice as belezas do país e a fé do povo brasileiro. O evento começa às 14h com a apresentação de DJs católicos. A chegada do Papa está prevista somente para as 17h. Ele deve chegar de helicóptero e será recebido por Dom Orani no Forte de Copacabana. De lá, segue pela Avenida Atlântica até o palco de Papamóvel. No altar que será montado no Leme, o Papa será recebido com a música Seja Bem-Vindo, interpretada por um dos ídolos da música católica, padre Fábio de Mello.

Um dos destaques do segundo Ato Central da JMJ promete ser a cantora Fafá de Belém. Para representar o Norte do país, Fafá irá interpretar a canção-tema do Círio de Nazaré junto com a jovem a cantora Nazaré Araújo. O Papa deixa o palco às 19h, mas as apresentações continuam até as 22h30m, com shows de artistas de vários países, como Espanha, Estados Unidos, Chile, Argentina e Alemanha. Os brasileiros do Rosa de Sarón e um coral com 60 crianças cantando em guarani também vão se apresentar.

A Via-Sacra será encenada em 13 palcos espalhados pela Praia de Copacabana na sexta-feira, dia 26. Com melodias inspiradas nas obras de Beethoven, compositor preferido do Papa Francisco, o espetáculo vai retratar o trajeto percorrido por Jesus Cristo na cidade de Jerusalém em cenários cariocas, como a Pedra do Arpoador e a Escadaria Selarón, na Lapa. Serão 14 estações, com 13 delas encenadas ao longo de 900 metros do canteiro central da Avenida Atlântica e a última, no palco central, onde estará o Pontífice. Do palco principal, onde haverá uma representação de que estiver acontecendo nas 13 estações, o Papa presidirá a encenação.

Um dos destaques do elenco, composto por 280 voluntários, é a atriz Cássia Kiss, que vai interpretar Maria. Outros artistas que participarão da Via-Sacra são Murilo Rosa, Eriberto Leão, Lívia Aragão, além da apresentadora Ana Maria Braga. Todos devem ler os trechos bíblicos referentes às estações, que antecedem a meditação. O ato também contará com a participação da Guarda de Honra da Cruz Peregrina, que será responsável por levar um dos símbolos da JMJ até o palco principal. O texto da Via-Sacra foi elaborado pelos Padres Zezinho e Joãozinho. A encenação dever durar cerca de uma hora e 15 minutos. A transmissão será feita para todos os participantes através dos telões.

No sábado, dia 27, quando começa a vigília no Campus Fidei, em Guaratiba, o destaque será o Show do Futuro. A partir das 10h30m, 50 atrações vão se apresentar divididas em 13 shows. A programação segue até meia-noite, com um intervalo para a vigília com o Papa Francisco. Nome consagrados da música católica brasileira, como os padres Reginaldo Manzotti, Marcelo Rossi e Fábio de Mello, vão subir ao palco, em 15 horas de apresentações.

O show do grupo de origem italiana Gen Rosso promete ser um dos momentos mais emocionantes. Formado por artistas de diversas partes do mundo, a banda vai apresentar um musical que contará com 200 ex-dependentes químicos como figurantes. O ato contará também com as participações do ator Tony Ramos e do cantor Luan Santana. O convite ao sertanejo foi feito, segundo a diretora musical Ziza Fernandes, para fazer uma ponte jovem com o público. Em diversos momentos da programação, os peregrinos ainda participarão do ensaio do flash mob que será apresentado para o Papa Francisco no domingo.

No último dia da JMJ, os jovens que passarão a noite em vigília no Campos Fidei serão despertados às 7h com um show do Ministério Adoração e Vida. Às 9h30m, o Papa Francisco reencontra os peregrinos, que vão recebê-lo com um grande flash mob. Os organizadores esperam reunir 2 milhões de pessoas no ato e assim bater um recorde. Às 10h, o Pontífice dá início à Santa Missa de Envio, o quinto Ato Central da JMJ 2013. Em seguida, ele anuncia o próximo local que acolherá a Jornada Mundial da Juventude. Ao meio-dia, também fará a oração do Angelus com os peregrinos.

Dois shows serão realizados antes da missa, e mais dois logo após a celebração. O Coral Carioca e cantores de diversas nacionalidades vão se apresentar com músicas litúrgicas. Nove padres-cantores brasileiros, entre eles padre Reginaldo Manzotti, padre Fábio de Melo e padre Marcelo Rossi, também vão animar os peregrinos.

Segurança está bem cuidada, diz diretor da JMJ

O diretor dos Atos Centrais da Jornada Mundial da Juventude, padre Renato Martins, garantiu ao jornal Extra que a onda de manifestações pelo Brasil não vai atrapalhar o encontro dos jovens católicos. Ele afirmou que a segurança dos locais por onde o Papa Francisco vai passar está sendo bem cuidada e que a Igreja não vai calar ninguém.

A Igreja vem acompanhando os desdobramentos das manifestações com grande alegria. Isso mostra que o jovens querem um país melhor. Esse momento tem uma íntima ligação com a jornada. Todos têm direito de manifestar suas opiniões e a Igreja não vai calar a voz de ninguém. A parte da segurança de Copacabana está sendo muito bem cuidada pela Polícia Federal e pela Secretaria de Segurança. A atmosfera do Rio de Janeiro vai mudar com a chegada do Papa aposta o padre.

O organizador explicou também que os atos do evento vão abordar questões consideradas polêmicas, como o aborto:

Quando formos falar de uma jovem que luta pela vida, vamos tratar dessas questões, dizendo não ao aborto.

Fonte: O Globo

Peregrinos da JMJ poderão conhecer Igrejas Históricas através de visitação guiada

Raquel Araujo, do Portal da Arquidiocese do Rio



Uma iniciativa que visa levar o conhecimento da história da arte e da arquitetura brasileira através da visitação de Igrejas Históricas. Assim é o projeto Igrejas Históricas: Descobrindo e Revelando seus Acervos, realizado pela pró-reitoria de extensão e cultura da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), com o apoio da Arquidiocese do Rio de Janeiro. A atividade fará parte do roteiro do “Itinerário de Fé” durante a Jornada Mundial da Juventude.

Serão 510 voluntários que atuarão, em 28 Igrejas no Rio de Janeiro e seis em Niterói, junto aos alunos de Museologia e de Turismo da UNIRIO. O objetivo é mostrar um pouco da riqueza histórica e artística contida nas Igrejas, principalmente daquelas localizadas no centro da cidade.

Os peregrinos que chegarem para a JMJ irão receber um folheto com os templos que participam do circuito, além do procedimento de visitação. Os materiais serão distribuídos em três línguas: inglês, português e espanhol.

A idealizadora do projeto, professora de História da Arte da UNIRIO Márcia Valéria Teixeira explicou que serão distribuídas senhas nas Igrejas participantes para que sejam organizados grupos de 20 a 25 pessoas para as visitas guiadas. Segundo Márcia, o projeto tem o perfil de estender o conhecimento da arquitetura carioca para os moradores e turistas:

— Queremos possibilitar não só o conhecimento da comunidade acadêmica. O projeto tem esse perfil: estender o conhecimento de dentro da Universidade para a comunidade, mas também, audaciosamente, tive a ideia de fazer essa extensão à comunidade, aos brasileiros e também aos estrangeiros que vêm a nossa cidade, vêm conhecer e não têm a possibilidade de descortinar essa riquíssima arquitetura que temos na cidade. Esse projeto vai contemplar as igrejas do período colonial que têm os estilos dominantes: barroco e rococó, afirmou.

Os peregrinos também irão receber um manual elaborado pela UNIRIO, em parceria com a Faculdade São Bento, o Centro Universitário La Salle e o Comitê da Jornada Mundial da Juventude, que consiste em um resumo do histórico de cada uma dessas Igrejas. A ideia é que esse material venha a se transformar em um livro.

A professora esclareceu ainda que as visitas ocorrerão em horários específicos, respeitando os atos centrais e a programação interna de cada Igreja:

— As visitas serão em horários específicos, de domingo e domingo, respeitando os horários de missa e ofícios. Respeitando também os atos centrais e catequeses. Iremos distribuir os horários dos voluntários por idioma, esclareceu.

Visitações Mediadas no pós-Jornada

O Projeto Igrejas Históricas do Rio de Janeiro já iniciou as atividades desde o mês de junho e seguirá até dezembro de 2013. Nos períodos anteriores e posteriores à JMJ, o agendamento deve ser feito através dos e-mails: agendamento.igrejashistoricas@gmail.com ou agendamento.igrejashistoricas@unirio.br.

Segundo a professora, visando à capacitação dos voluntários para a realização das visitas guiadas, os alunos receberam um curso preparatório não só na área de história da arte brasileira no período colonial, mas, especificamente, como realizar visitas mediadas.

Para Márcia, o projeto Igrejas Históricas do Rio de Janeiro deixará como legado para a cidade o conhecimento arquitetônico:

— Acho que é um legado que estamos deixando para o Rio de Janeiro, com a possibilidade de transmitir esse conhecimento, disse.

Entre as Igrejas a serem visitadas estão a Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora Do Monte do Carmo e a Igreja da Santa Cruz dos Militares. 

A planilha com a escala de horários de visitação está disponível no blog: http://www.igrejashistoricasriodejaneiro.blogspot.com.br/.

Em entrevista ao G1, Dom Orani fala dos preparativos e desafios da JMJ

'O cristão tem espiritualidade, mas também tem consciência política'

Depois de uma semana de protestos na cidade-sede da Jornada Mundial da Juventude e a menos de um mês da realização do evento, o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local falou dos últimos preparativos e garantiu que o evento não sofrerá mudanças diante da participação dos jovens nas manifestações que levaram milhões de jovens para as ruas do país.

Em entrevista exclusiva ao G1, o arcebispo confirmou que o evento está programado de 23 a 28 de julho, sendo a chegada do Papa dia 22. "Onde tem a visita do Santo Padre tem muitas manifestações. Nesses momentos, as pessoas aproveitam para reivindicar tantas coisas. A gente sabe que vão ter gastos, por exemplo, mas não podemos nos fechar a investimentos. Todo grande evento exige gastos necessários para que tudo corra bem. As coisas vão acontecer normalmente não há nenhum tipo de conversa e possibilidade de se fazer diferente e mudar a data, isso não está cogitado."

Segundo Dom Orani, que completou 63 anos dia 23, mesma data que marcou a contagem regressiva de um mês para o evento, os preparativos estão na reta final. "Eu creio que o maior desafio é o tempo. Temos que acabar de montar os palcos em Copacabana e Guaratiba, terminar de distribuir os hóspedes pelas várias regiões da Arquidiocese, fazer a distribuição dos kits dos voluntários e peregrinos e nós queremos garantir que todos sejam muito bem acolhidos nas rodoviárias e aeroportos." 

Rio: cidade-sede
Dom Orani garante que a cidade tem a cara do Brasil e que o sistema de hospedagem em casas de família vai fazer com quem as pessoas percam o medo do próximo. "Quando o Brasil foi escolhido para sediar a Jornada, eu tinha certa obrigação de colocar o Rio à disposição, porque é um lugar de grandes eventos, a cara do Brasil. As famílias que se abrem para acolher os jovens vão se abrir a outras realidades e vencer muitos obstáculos de ter medo do outro, como acontece nas grandes cidades."



Terreno em Guaratiba será dividido em 37 lotes com 40 a 50 mil jovens (Foto: Reprodução/TV Globo)

Desafios de Guaratiba
O escolha do bairro de Guaratiba como palco para a Vigília (dia 27) e a Missa de Envio (dia 28) com o Papa, foi um pedido do arcebispo. Segundo ele, era uma forma de atrair os olhos do poder público para a Zona Oeste.


"Despertar a atenção para uma área mais carente já é um grande passo. É claro, que em pouco tempo, não se consegue resolver todos os problemas que existem  há dezenas de anos. Muitos terrenos ali são mais baixos do que a maré e há um problema de enchentes. Mas queremos que olhem também para a comunidade da Varginha e fazer com que o desenvolvimento e o progresso cheguem a todos."

Conectado

Especialista em comunicação, o arcebispo do Rio, conectado ao Twitter, Facebook, WhatsApp e torpedos, diz que a rede o ajuda a chegar às pessoas.


"Eu uso as mídias sociais muito menos do que eu gostaria. É preciso tempo para entrar, postar, responder. Enquanto os outros meios de comunicação chegam a todo mundo, as midias sociais chegam a pessoa a pessoa e depois você interage. O mundo de hoje está nessa linha de dialogar através das mídias sociais e chamar as pessoas a olhar situações que não se veem em outras mídias. Eu creio que a evangelização também passa por aí, tirando dúvidas e iluminando a sua angústia ou necessidade existencial."



"Isso tudo está dentro da Jornada"

Sobre as manifestações que ganharam destaque na última semana e continuam levando milhares de jovens às ruas, o arcebispo revelou que a Jornada está bem sintonizada com as reivindicações. Ele citou trechos da oração e do hino oficiais do evento que lembram o direito dos jovens reivindicarem melhorias.


"A oração da Jornada, feita há dois anos, fala que "impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, os jovens sejam protagonistas de um mundo novo". Isso que os jovens saíram às ruas pacificamente, cantando o Hino Nacional também quiseram levar. O clamor de um mundo mais justo está dentro daquilo que a Jornada propõe. É nesse aspecto que a Jornada está bem sintonizada com essas reivindicações. Claro que o que se trata de situações de violência e roubos, isso não é o caso de uma feliz reivindicação. Quem ama a sua cidade, sabe preservá-la. Na Jornada, nasce um pouco essa preocupação de o jovem ter esperança do amanhã, que aliás é o tema do nosso hino oficial: 'Esperança do Amanhecer'."


Voluntário protesto (Foto: Arquivo pessoal)

Dom Orani ressaltou ainda que muitos voluntários nacionais e internacionais também foram às ruas.

"Muitos dos nossos jovens voluntários que trabalham no Comitê participaram da passeata e famílias inteiras. Grande parte que estava na caminhada são católicos que vivem nas igrejas. Eu creio que o cristão é aquele que tem uma espiritualidade, mas também tem a sua consciência política. Amar o outro também é trabalhar para que todos tenham justiça, igualdade e cidadania. Como fazer a reforma política que se pensa, eis aí a discussão que está aberta. Os jovens querem propostas mais representativas."

Debates durante a Jornada

Dom Orani disse que a Jornada também contará com fóruns que levantarão questões sociais durante os dias do evento.


"Vamos ter fóruns sobre o jovem no mundo, debate com a ONU sobre o futuro da humanidade, direitos humanos, diálogo intereligioso e ecumênico, estímulo à sustentabilidade e acessibilidade, a questão dos dependentes químicos. O importante é que esses debates levem depois a consequências ao mundo inteiro, já que teremos jovens de mais de 175 nações reunidos. A Jornada vem justamente dizer ao jovem que tenha esperança. Que os jovens tenham na igreja a sua parceira. Coragem, nós acreditamos em vocês. Temos certeza que vai valer a pena confiar na juventude, eles sabem trabalhar e fazer as coisas irem para frente."

Fonte: Portal G1

Envio de experiências para o 8º Muticom pode ser feito até 1º de julho


O prazo para envio de relatos de experiências de comunicação para os Grupos de Trabalho do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom) encerra no dia 1º de julho. O participante já inscrito no evento e que desejar apresentar um trabalho, deve enviar o resumo para a equipe acadêmica, através do e-mail: gts@muticom.com.br. O 8º Muticom vai ser realizado pela primeira vez em Natal (RN), no período de 27 de outubro a 01 de novembro deste ano, e pretende reunir comunicadores de todo o Brasil, para refletir sobre o tema central “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”.
 
Novo formato para esta edição do Muticom, os Grupos são distribuídos em 14 temáticas. São elas: Rádio Educativa e Comercial, Impressos, Pascom, Web-Rádio e Web-TV, Redes Sociais e Juventude, Comunicação e Catequese, Assessoria de Comunicação e Promoção de Eventos, Redes de Comunicadores, Formação de Comunicadores, Comunicação e Educação, Mulheres na Comunicação, Rádios Comunitárias, Televisão e Cidadania e Comunicação para Crianças.

Para elaboração do resumo, a coordenação do Mutirão disponibilizou algumas normas, que estão disponibilizadas no site do encontro (www.muticom.com.br), no link “inscrições". De modo geral, o relato da experiência deve conter uma breve introdução, resultados do trabalho e as considerações finais. Podem apresentar experiências, os inscritos no evento, que possuam alguma atividade ou pesquisa exitosa no campo da comunicação, seja na comunidade ou paróquia em que atua. Além dos Grupos de Trabalho, esta edição contará com seminários, que terão assessoria dos professores Manuel Carlos Chaparro (USP), Muniz Sodré (UFRJ), Laurindo Lalo Leal Filho (USP), Raquel Paiva (UFRJ), Elson Faxina (UFPR), entre outros.

Inscrições

As inscrições para o evento continuam abertas e os interessados em participar, podem se inscrever no site do encontro. Até o dia 31 de julho, o valor da inscrição será R$ 100, e, após este período, passará para R$ 130.

Sobre o Mutirão

Os mutirões são promovidos a cada dois anos, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e buscam refletir sobre os meios e processos de comunicação, tanto na Igreja, quanto na sociedade. Este ano, além da CNBB, são promotores do evento, a Signis Brasil e Arquidiocese de Natal, em parceria com as unidades acadêmicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN): Superintendência de Comunicação, Departamento de Comunicação, Centro Acadêmico Berilo Wanderley e Mestrado em Estudos da Mídia.

“8º Mutirão Brasileiro de Comunicação”
Data: de 27 de outubro a 01 de novembro de 2013 – Natal/RN
Inscrições: www.muticom.com.br
Informações: (84) 3615-2800

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Papa Francisco: nós, padres, temos de ser pais



Deus quer que os padres vivam com plenitude uma forma especial da graça da paternidade: a paternidade espiritual e pastoral em relação às pessoas a eles confiadas. Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa desta quarta-feira na Casa Santa Marta.


O “desejo da paternidade” está inscrito nas fibras mais profundas de um homem. E um sacerdote, afirmou o Papa, não é uma exceção, ainda que seu desejo esteja orientado e seja vivido de modo especial.


— Quando um homem não tem esta vontade, algo falta nesse homem. Algo não funciona. Todos nós, para ser plenos, maduros, devemos sentir a alegria da paternidade: também nós os celibatários. A paternidade é dar a vida aos demais, dar vida, dar vida... Para nós, será a paternidade pastoral, a paternidade espiritual: mas é dar vida, converter-se em pais, afirmou Francisco.


O ponto de reflexão em que se baseou o Papa foi o trecho o Gênesis no qual Deus promete ao idoso Abraão a alegria de ter um filho e uma descendência como as estrelas do céu.

— Comove-me – comentou o Papa – olhar este ancião de noventa anos com o cajado na mão. Me faz pensar em um pai, quando defende a sua família, os seus filhos.

E acrescentou:

— Um pai que sabe o que significa defender os filhos. Esta é uma graça que nós, sacerdotes, devemos pedir: ser pais. (...) Pecados temos muitos, mas isso écommune sanctorum: todos temos pecados. Mas não ter filhos, não se tornar pais, é como se a vida não chegasse ao final: como se parasse na metade do caminho. Por isso devemos ser pais. Mas é uma graça que o Senhor nos dá. As pessoas nos chamam assim: ‘padre, padre, padre...’ Nos querem assim, pais, com a graça da paternidade pastoral. Agradeçamos ao Senhor por esta graça da paternidade na Igreja” afirmou o Papa.


Um pouco depois da Missa matutina, o Papa Francisco realizou o seu encontro semanal de quartas-feiras com os peregrinos, na Praça de São Pedro. Este é o resumo de sua catequese:


Queridos irmãos e irmãs,


Uma das imagens que ilustra o mistério da Igreja é a de Templo de Deus. No Antigo Testamento, o Templo construído por Salomão era o lugar por excelência do encontro com Deus, pois ali se guardava a Arca da Aliança, sinal da presença do Senhor no meio do seu povo. Porém este Templo era somente uma prefiguração da Igreja, que é a verdadeira casa de Deus, o Templo onde mora o Espírito Santo, que a guia e sustenta. A Igreja tem Cristo como pedra angular e cada batizado é como que uma pedra viva neste edifício espiritual. Isso significa que na Igreja, ninguém é inútil, ninguém é secundário ou anônimo: todos formamos e construímos a Igreja. Por isso se falta o tijolo da nossa vida cristã, falta qualquer coisa à beleza da Igreja.

Fonte: Aleteia

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Lutar por um Brasil melhor. Como cristãos.

Por Nice Affonso, do Portal da Arquidiocese do Rio
Foto: Carlos Moioli



O mundo assiste aos protestos que acontecem por muitas cidades do Brasil, em manifestações populares que já chegaram a reunir mais de 1,2 milhão de pessoas pelas ruas num mesmo dia. O país, desde 1992, ano do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, não era palco de reivindicações que assumissem tamanha proporção.

O movimento, articulado pelas mídias sociais, tem, em sua maioria, jovens como protagonistas. E visa ao bem da nação. Felizmente, olhando para as últimas notícias, referentes à derrubada da PEC 37 — que concederia poder exclusivo à polícia para realizar investigações criminais, retirando essa possibilidade do Ministério Público — e ao projeto de a Câmara destinar 75% dos royalties do petróleo e gás natural para a educação e 25% para a saúde, talvez se possa afirmar que as manifestações já começam a produzir os bons frutos esperados pela população.


Tais princípios de vitória revelam a força de uma juventude que, unida, aprende a reivindicar seus sonhos de viver num país mais justo e fraterno. E, ao mesmo tempo, revelam uma linda verdade: os jovens brasileiros sabem o que querem no presente para a construção de um futuro mais próspero.


O mundo, perplexo e emocionado, assiste a ida para as ruas de uma juventude considerada, até então, alienada da política. O que se vê são rapazes e moças que, neste momento da história — mais do que motivados pela revolta com o aumento dos vinte centavos nas passagens, sem melhoria para os transportes urbanos — , expressam suas frustrações e anseios sobre o rumo das perspectivas do país que influenciam o caminhar individual de cada um.


Não, o mundo não viu apenas atos de vandalismo. Não, os jovens brasileiros não são intolerantes e nem destruidores do patrimônio público e privado. Quem se envolveu com esses atos depredatórios foram pequenos grupos que não representam a maioria da população. E foram mesmo pequenos grupos! E isso, infelizmente, ganhou muito espaço na cultura sensacionalista da mídia, abafando a beleza da verdade do que se via pelas ruas do país.


Os jovens brasileiros são gente de paz, que sonha com um futuro melhor e impregnado pelos valores cristãos, que, antes mesmo de remeterem a qualquer credo que seja, são valores humanos que se voltam para o social.


E não se pode negar que em meio a essa multidão há muitos cristãos que, conforme a orientação do Papa Francisco, por ocasião do seu encontro recente com professores e estudantes, estão cientes sobre qual é o seu compromisso social, já que para o cristão é “uma obrigação envolver-se na política”, citada por ele como uma das mais altas formas de caridade, por buscar o bem comum.


A juventude, que carrega em si a responsabilidade de auxiliar na construção de um futuro melhor, tem como missão buscar a transformação da sociedade tendo os ensinamentos de Jesus Cristo como critério. O espírito democrático comporta a paz, o respeito ao outro e à ordem pública, exatamente como o cristianismo.

CNBB cria ação de boas-vindas ao Papa Francisco

Papa Francisco receberá obra com fotos, mensagens e assinaturas dos fiéis contando sobre a peregrinação dos Símbolos da JMJ pelo Brasil

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançará um livro em dois volumes: o primeiro volume contando, de forma temática e com testemunhos, a Peregrinação da Cruz e Ícone de Nossa Senhora pelo Brasil, denominada no país como “Bote Fé”; no segundo volume, constarão nome, paróquia, cidade e algumas mensagens de participantes dessa ação por meio da Rede Social eCatholicus.

Para ter o nome impresso no livro, os fiéis devem acessar a eCatholicus.com, a rede social da Igreja Católica lançada recentemente pela CNBB em parceria com o CERIS - Centro de Estatísticas Religiosas e Investigações Sociais e a Associação Petras de Promoção da Igreja. 

Na rede, após se cadastrar, o usuário deverá buscar pelo perfil do Papa Francisco, localizar o campo para a assinatura e deixar uma mensagem que será encaminhada ao Santo Padre pela CNBB.

"Naturalmente nem todas as mensagens poderão ser impressas no livro, apenas algumas que serão selecionadas por uma equipe da CNBB. Mas todos os nomes das pessoas que participarem dessa ação constarão no livro que também indicará a paróquias e a cidade desse fiel", disse padre Valdeir Goulart, que coordena a ação. "As mensagens não selecionadas serão disponibilizadas ao Papa por meio eletrônico", completou padre Valdeir. “As mensagens poderão ser redigidas utilizando apenas 150 (cento e cinquenta) caracteres. "Foi uma maneira que encontramos para otimizar a ação e evitarmos textos longos. Como prevemos uma grande participação dos fiéis nessa campanha, textos longos dificultariam a ação", disse Fábio Castro, administrador da rede eCatholicus.

A ação já começou e se encerrará no dia 20 de julho para dar tempo de imprimir os livros e entregá-lo ao Papa Francisco. Todos que participaram dos eventos do Bote Fé pelo Brasil estão convidados a participar da Campanha que não é restrita a esse público e sim aberta a todos os que desejarem participar. O livro será entregue em mãos para o Papa Francisco pelo presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno de Assis.  

O endereço da rede é www.ecatholicus.com.

Formações, debates e orações estão no roteiro de preparação para JMJ


Com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegando, alguns itens são essenciais para levar na mala, como um par de chinelos, tênis, produtos de higiene pessoal. Mas ainda mais importante é ir para a JMJ com uma bagagem de preparação, com partilha, meditação, debate e reflexão sobre o que é esse encontro de fé e como ele pode servir para nossa união maior com Deus e os irmãos em favor de todos. Os jovens se prepararam de diferentes maneiras para poder participar melhor da JMJ, que espera receber cerca de 2 milhões de jovens na missa de encerramento em Guaratiba com o papa Francisco. Um bom instrumento para reflexão é a mensagem enviada pelo bispo emérito Bento XVI em preparação para a JMJ. O texto-base da Campanha da Fraternidade 2013, dedicada à juventude, também auxilia muito na preparação dos pequenos grupos para o encontro com milhares de jovens e, em especial, para pensar como viver a evangelização juvenil com os frutos que a jornada pode gerar.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou dois subsídios (para jovens e para adultos) de preparação, com sugestões de encontros para pensar e rezar à luz do convite da Jornada de ir e fazer discípulos a todos os povos. Muitos outros documentos foram feitos, outros vários traduzidos. Vale a pena buscar conhecer, ainda dá tendo de se aprofundar e melhorar sua participação na JMJ. Isabella Pimenta, 23 anos, mora em Curitiba (PR) e vai participar da jornada pela primeira vez. Com a JMJ de Madri ela começou a pesquisar mais sobre o evento e se deu conta da “intensidade” do encontro. Depois de conhecer mais a jornada, ela convidou amigos e agora o grupo da paróquia já tem 31 pessoas. “Todos hoje estão a mil, estamos aflitos de felicidade esperando o dia de entrar no ônibus”. O grupo dela se reúne uma vez por mês para se formar com o subsídio da JMJ e uma cartilha feita pela arquidiocese de Curitiba e também todo mês faz adoração, junto com a comunidade paroquial. “Espero me renovar espiritualmente, voltar para a minha paróquia e mostrar esse Deus e fazer cada pessoa sentir um pouco que seja do que foi vivido no Rio”, disse.

Renovação
“Renovação. Acredito que essa palavra traduz com clareza a esperança que traz uma Jornada Mundial tanto pessoalmente como coletivamente” , afirma Luis Adriano da Silva, 25 anos, que participa da Pastoral da Juventude do Meio Popular na Arquidiocese de Maceió (AL). Ele irá à JMJ com a Comissão de Juventude do Regional Nordeste 2 da CNBB (que engloba os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte). O grupo de peregrinos é formado por um jovem de cada expressão que atua na comissão, dois secretários jovens e três padres assessores. “Espero que a jornada seja um verdadeiro reacender das chamas para a evangelização da juventude do nosso País, que a partir da pluralidade de experiências deste evento, as expressões juvenis comecem a pensar uma igreja una e diversa”, disse o jovem secretário da comissão, que também espera ver mais união de diferentes realidades juvenis também de fora da Igreja com o evento.

Segundo Luís Adriano, a preparação da JMJ tem intensificado a formação cotidiana nos grupos de base. Além dos materiais oficiais da jornada, os jovens da PJMP têm usado o Documento 85 da CNBB, sobre evangelização da juventude, além do subsídio “Aos quatro ventos” com os pilares dessa pastoral e uma versão do Civilização do Amor, documento base da Pastoral Juvenil Latinoamericana. Isso sem esquecer a Leitura Orante da Bíblia nos encontros. “A JMJ para mim é um momento que culmina uma etapa de lutas e me fortalecerá na fé pra continuar lutando”, disse, ao citar a juventude que sofre violência e é exterminada cotidianamente. Para Janaína Ferreira, estudante de medicina em Palmas (TO), a primeira jornada será a oportunidade para escutar de perto as homilias do papa Francisco, além de encontrar irmãos na fé. “Ver outras pessoas do mundo que possuem a minha fé me ajuda a acreditar que por ela vale a pena se viver, dar a vida se for preciso algum dia… E me motiva a conhecer mais a Deus também”, disse.


Fonte: CNBB

No Coração da Jornada


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dom Leonardo afirma que "os jovens que saem às ruas também participarão da JMJ"



Em entrevista concedida à Rádio Vaticano na manhã desta segunda-feira, 24 de junho, o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner falou sobre as manifestações populares que tem ocorrido em todo o Brasil. “A situação é cada vez mais tranquila, calma, pois começam a se distinguir as manifestações pacíficas das violentas, e os próprios movimentos começam a insistir para que não haja violência. Um dos atos, por exemplo, é que quando começam o vandalismo e a violência, eles convidam todos a se sentar na rua, ou mesmo insistir para que ninguém vá encapuçado, ou com o rosto escondido. Nas redes sociais há um movimento para que todas essas manifestações sejam pacíficas e sem violência”.

Dom Leonardo enumerou os principais pontos de reivindicações apresentados nas manifestações. “Todo esse movimento visa melhorias importantes para a nossa sociedade, e penso que a mais importante seja a transparência nas contas públicas e o fim da corrupção na política. Além disso, há manifestações contrárias à PEC 37, que deseja retirar o poder de investigação do Ministério Público. A CNBB já se pronunciou contrária a ela”.

O secretário geral da CNBB também falou na entrevista sobre o encontro que a presidência da CNBB teve com a presidente da República, Dilma Roussef, na última sexta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). “Dom Raymundo, Dom Belisário e eu tratamos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e também de outros assuntos que nos preocupam, como a questão indígena e quilombola. Foi um diálogo muito tranquilo e muito bom”.

Em relação à Jornada Mundial da Juventude, o secretário geral fez questão de reafirmar que a programação está confirmada. “Tenho certeza que ela caminhará bem. As manifestações contam também com jovens das nossas comunidades, que tem entrado em contato com a secretaria geral da CNBB e que participam ativamente dessas manifestações”.


Fonte: CNBB

Católicos e judeus juntos a favor da Paz

“Shalom!”: com esta saudação, o Papa recebeu esta manhã de segunda-feira, 24 de junho, na Sala Clementina, os membros do “Comitê Judaico Internacional para as Consultas Inter-religiosas”. Eles estão no vaticano para preparar o próximo encontro promovido em parceria com a Comissão para as Relações Religiosas com o Hebraísmo, que será realizado em outro em Madri, sobre o tema: “Desafios à fé nas sociedade contemporâneas”.

Em seu discurso, o Papa citou em especial a Declaração conciliar Nostra Aetate, que representa para a Igreja Católica um ponto de referência fundamental no que diz respeito às relações com o povo judaico.

Este Documento reconhece o patrimônio comum das duas religiões, além de condenar firmemente os ódios, as perseguições e todas as manifestações de antissemitismo. “Pelas nossas raízes comuns, um cristão não pode ser antissemita”, afirmou o Pontífice.

Os princípios expressos nessa Declaração marcaram o caminho de maior conhecimento e compreensão recíproca entre judeus e católicos nas últimas décadas. Caminho que recebeu o impulso dos pontífices predecessores e se desenvolveu através também da elaboração de uma série de documentos.

Este percurso é feito em várias parte do mundo, e Francisco recordou os tempos em que era Arcebispo de Buenos Aires e teve a “alegria” de manter relações de amizade com alguns expoentes do mundo judaico.

“Conversamos com frequência acerca da nossa respectiva identidade religiosa, a imagem do homem contida nas Escrituras, as modalidades para manter vivo o sentido de Deus num mundo secularizado. (...) Mas sobretudo, como amigos, apreciamos um a presença do outro, nos enriquecemos reciprocamente no encontro e no diálogo, com uma atitude de acolhimento recíproco, e isso nos ajudou a crescer como homens e como fiéis.”

O Papa então encorajou o Comitê a prosseguir neste caminho, tentando envolver as novas gerações. “A humanidade necessita do nosso testemunho comum a favor do respeito da dignidade do homem e da mulher criados à imagem e semelhança de Deus, e em favor da paz. E concluiu com a mesma saudação com a qual recebeu o Comitê: paz, shalom.

Fonte: CNBB

domingo, 23 de junho de 2013

Um religioso conectado para difundir a fé católica em pleno século XXI



Entre um compromisso e outro, ele checa os e-mails e torpedos, troca ideias no Twitter e aumenta o volume do rádio para ouvir as últimas notícias. E, sempre antenado, acompanha com interesse as manifestações que se espalham na cidade e no país.


Assim, como um jovem idealista que vive as rápidas transformações do século XXI, ele usa a rede e toda a tecnologia disponível para transmitir, além dos limites geográficos, a fé que aprendeu ainda menino. Ele é dom Orani Tempesta, o arcebispo do Rio de Janeiro e o artífice que trouxe para a cidade um dos encontros mais importantes realizados atualmente pelo Vaticano, a Jornada Mundial da Juventude.

Enquanto coordena os preparativos do evento que mobilizará dois milhões de fiéis do Brasil e do mundo, dom Orani sintetiza a importância dessa ocasião para o Rio:

— Este é o momento para que os jovens possam encontrar valores importantes para suas vidas, conhecendo outros jovens que dão testemunho de que vale a pena caminhar fazendo o bem. A jornada será também a possibilidade de eles viverem a experiência de se encontrar com Cristo e perceberem que é possível realizar o sonho de um mundo mais humano, melhor.
De uma família de imigrantes italianos, Orani João Tempesta nasceu em junho de 1950 na pequena São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, uma cidade genuinamente religiosa. Coroinha na infância, ele esperou terminar o colegial para informar à família que seguiria a vida religiosa.

— Sempre há alguma resistência na família, e na minha não foi diferente. Mesmo depois de perceber a minha vocação, esperei uma idade mais adulta para anunciar — conta o arcebispo, confirmando a revelação feita dias antes pela prima Aparecida, que ainda vive em São José.

— Ele é o mais falante de uma família de pessoas de poucas palavras. Uma pessoa maravilhosa, mas quando disse que queria ser padre, a família não gostou, não — conta a prima, para depois falar sobre o orgulho que hoje toda a cidade tem de seu filho.
Segundo dados do IBGE, 81,31% dos habitantes de São José do Rio Pardo são católicos.

— Ainda é assim? — pergunta o arcebispo do Rio, distante há 15 anos da terra natal.


Cidade tem 51% de católicos

Ordenado aos 24 anos, ele foi o terceiro bispo de São José do Rio Preto e o nono arcebispo de Belém do Pará:

— Belém é o lugar em que a fé se tornou cultura, e até hoje é assim. Está em tudo. É comum lá que a imagem de Nossa Senhora de Nazaré seja um símbolo e esteja estampada até em postos de gasolina.

Especialista em comunicação, dom Orani foi o presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação da CNBB, por dois mandatos consecutivos, de maio de 2003 até maio de 2011. Em 27 de fevereiro de 2009, o Papa Bento XVI nomeou-o arcebispo do Rio, uma cidade que, segundo a mesma pesquisa do IBGE, tinha em 2010 3.229.192 católicos, ou 51,09% de sua população.

Defensor fervoroso da fé carioca, dom Orani garante que, para além do futebol, da praia e do carnaval, a população do Rio tem uma alma religiosa:

— As pessoas conhecem o Rio superficialmente. Por sua beleza, pelo carnaval, suas praias, e não imaginam a alma carioca. Nós temos cerca de 280 paróquias, com várias igrejas que estão sempre cheias nos fins de semana. E se você for a qualquer igreja do Centro durante a semana, vai ver que está lotada. Qual a cidade onde as pessoas aproveitam a hora do almoço no trabalho para ir à missa?

Dom Orani chegou ao Rio em um momento importante de mudanças na segurança da cidade, com ocupações para pacificação em várias comunidades. A primeira providência foi criar o projeto “Rio Celebra”, para aproximar os católicos da igreja. Uma vez por mês, dom Orani ou um dos cardeais da Arquidiocese realiza missa em uma das paróquias da cidade. A missa é transmitida pela Rádio Catedral.

— É para que os fiéis que não têm como ir à missa possam ouvir a palavra de Deus. E também é uma maneira de a Arquidiocese estar próxima de suas paróquias — explica.
Dom Orani garante que já conhece a maioria das comunidades. E, como todo bom paulista que chega ao Rio, já se perdeu inúmeras vezes no caminho até seu rebanho:

— Na verdade, não fui eu, e sim o motorista — brinca. — Cada comunidade tem suas características, sua história. Mas em todas eu vi igrejas cheias. Eles não podem frequentar a paróquia durante a semana porque são trabalhadores e chegam tarde. Mas, nos fins de semana, estão todas cheias.

Protestos não alteram Jornada

A ideia de transformar o Rio na cidade-sede da JMJ surgiu assim que ele pôs os pés aqui:

— O Brasil havia sido escolhido para a sede da jornada, mas ainda não tinha a cidade. Achei que o Rio tinha uma certa obrigação de se candidatar devido ao lugar que é, seu jeito de ser, de acolher tantos eventos. E se fosse vontade de Deus, isso aconteceria. Então, pedi licença aos bispos e ao Conselho Presbítero, e também pedi cartas de apoio ao prefeito, ao governador, ao presidente Lula e, depois, à presidente Dilma. Tive ainda um apoio importante do cardeal dom Eugenio Salles, que escreveu uma carta muito bonita — conta dom Orani.

Embora não seja possível prever a repercussão do evento no futuro da cidade, dom Orani já tem uma certeza:

— Não dá para saber se teremos mais católicos, mas com certeza, lideranças em todas as paróquias já se mostram empenhadas para fazer da Jornada um grande encontro de fé.
Com relação aos protestos que varreram o país nos últimos dias, na quarta-feira dom Orani falou à rádio do Vaticano que as manifestações “acontecem em locais específicos da cidade, com a polícia presente”.

— Nesse sentido, devo lembrar a todos que a Jornada é um evento positivo de uma juventude que possui valores cristãos, que também quer mudar o mundo — afirma o arcebispo, ressaltando que as manifestações não afetam a organização do evento.

Para o pesquisador e professor de Teologia da PUC do Rio Paulo Fernando Carneiro de Andrade, a escolha de dom Orani para o Rio foi providencial.

— Foi fundamental, porque ele é um homem de comunicação, ele tem essa preocupação de buscar a linguagem para a aproximar os fiéis da igreja — explica.

O próprio dom Orani define de forma mais simples sua missão:

— Você tem de encontrar a maneira mais direta, saber a linguagem do mundo de hoje, para falar sobre a verdade que precisa ser conhecida.

Fonte: Elenilce Bottari - O Globo

Dom Dimas apresenta temas de comunicação




No segundo dia de reunião do Conselho Permanente da CNBB, o arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Dimas Barbosa Lara, tratou do curso de comunicação para os bispos, prêmios de comunicação da Conferência, e encaminhamentos sobre o Diretório da Comunicação para a Igreja no Brasil.

Dom Dimas comunicou que o próximo curso que o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais da Santa Sé oferece, para formação do episcopado no campo da comunicação, vai ser realizado no nordeste. Vários bispos tomaram a palavra e realçaram a importância da participação neste curso.

O Conselho Permanente aprovou a realização da entrega dos prêmios que a Conferência tradicionalmente oferece aos comunicadores. A iniciativa dos bispos reconhece valores importantes em quatro áreas da mídia: cinema, rádio, televisão e imprensa, esta última também considera trabalhos publicados na Internet.

O prêmio “Margarita de Prata” premia obras do cinema brasileiro que abordam valores humanos, éticos e cristãos. Os outros prêmios da CNBB são: “Clara de Assis”, para programas de televisão; “Microfone de Prata”, para rádio, e “Dom Helder Câmara”, de imprensa. O objetivo principal a ser alcançado na escolha das quatro categorias é valorizar os trabalhos que dignificam o ser humano.

Por delegação da última Assembleia Geral da CNBB, o Conselho Permanente ficou de encaminhar a aprovação do Diretório de Comunicação. Dom Dimas apresentou os desafios que se apresentam nesse trabalho. Um debate amplo por parte dos membros do Conselho resultou na programação de trabalhos para as próximas reuniões ordinárias do Conselho. Entre os encaminhamentos, ficou definido de que a presidência nomeia uma comissão especial que vai reunir as contribuições da Assembleia Geral e trazer para a reunião de outubro, para análise e aprovação.

Dom Dimas também deu as últimas informações sobre o 8º Mutirão Nacional de Comunicação, que será realizado de 27 de outubro a 1º de novembro próximos, na Arquidiocese de Natal (RN), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. No material de divulgação do evento está presente o objetivo do Muticom: “Em seu escopo geral, como assinalado, o objetivo do Mutirão Brasileiro de Comunicação é o de reunir comunicadores, profissionais, pesquisadores, agentes de pastoral e autoridades da Igreja e civil para refletirem, conjuntamente, sobre a democratização e as políticas de comunicação, as perspectivas das relações entre a Igreja Católica, a sociedade brasileira e a cultura contemporânea no campo da Comunicação Social.

Nesse sentido, cada mutirão trabalha com um tema motivador, por meio de Palestras e de Painéis que desdobram o tema central buscando refletir e aprofundar aspectos teóricos e práticos da vivência e das políticas de comunicação na Igreja e na sociedade. Desenvolvem também atividades de aperfeiçoamento técnico-profissional (Oficinas) e de educação para a comunicação, exposições culturais e com pesquisas na área e outros assuntos vigentes do momento com (Grupos de Trabalho)”.


Fonte: CNBB

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Aniversário Natalício do Padre Nelson Rabelo,sss

Na última quinta-feira,20 de junho, a comunidade paroquial de Sant'Ana se reuniu para celebrar Ação de Graças pelos 93 anos de vida do Padre Nelson Rabelo. O Bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Edson de Castro Homem, presidiu a Missa concelebrada pelos padres Egydio Doldi , Anisio Teixeira e o Mosenhor Gustavo Auler, além do aniversariante.
Dom Edson saudou ao Padre Nelson com alegria, pelos 93 anos de vida e ainda servindo como sacerdote sacramentino, à Deus e à Igreja. Saudou ainda ao Casal Ana Claudia & Marcelo Cavalcante que celebravam suas bodas de prata. Ana Claudia vem auxiliando ao Padre Nelson durante esses longos anos, desde que ele fazia atendimento espiritual, tornando-se grande amiga do sacerdote.
Em sua homilia, Dom Edson nos ensina que a Palavra de Deus dá sentido de vida tanto ao sacerdote quanto ao casal que celebra a alegria da família. Na oração, Jesus nos ensina que não é preciso falar muito, Deus já sabe das nossas vontades:
- Reza melhor quem fica em silêncio, diz o bispo. Jesus nos ensina não uma fórmula de oração, mas nos ensina a orar o "Pai Nosso" que não é meu nem teu, é nosso,
Após a Missa, todos foram convidados a se dirigirem ao salão paroquial para os festejos.
Por ocasião da Igreja de Sant'Ana estar localizada numa região central e importante da cidade e, por estar acontecendo manifestações e passeatas, muitas pessoas não conseguiram chegar a tempo no Santuário, por causa da interdição ao tráfego de várias ruas do entorno da paróquia.



























Assista o vídeo 

Fotos e Imagens: Zelia Arzamendia