Fotos: Victor Gonzalez/Pascom Vicariato Urbano
Na noite do último sábado, 20 de julho, a Cruz dos Jovens e o ícone de Nossa Senhora chegaram à Quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel, onde desde quarta-feira acontece o evento Festa das Nações, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013). Muita animação e espírito de oração não faltaram nesse bonito momento, que reuniu em torno de Jesus Eucarístico, exposto durante todo o tempo do encontro, os fiéis da região e muitos peregrinos que já estão junto às famílias de acolhida. DJs e a cantora Olívia Ferreira foram as atrações convidadas.
O Bispo Auxiliar Emérito da Arquidiocese do Rio Dom Assis Lopes presidiu a missa de abertura, que foi concelebrada pelo pároco da Maria Mãe da Igreja e São Judas de Tadeu, Padre Cláudio Santana, organizador do evento, e por diversos sacerdotes. Como o Rio de Janeiro já acolhe peregrinos de diversas nacionalidade, e aquela região, especificamente, conta com gente vinda do Líbano, dos Estados Unidos, do Peru e da Colômbia, o evangelho foi proclamado também em inglês e espanhol e as preces ainda em outros idiomas.
Durante a homilia, Dom Assis convidou os fiéis a olharem para o símbolo que peregrina pela Arquidiocese desde o dia 6 deste mês, para lembrar que Jesus morreu na cruz graciosamente e que todos, um dia, irão se apresentar individualmente diante de Deus. Mas, segundo o Bispo, isso não é motivo para temor, porque Jesus ama de tal forma, que cada pessoa é única e especial para ele:
— Com amor eterno te amei, dei-te a minha vida por amor. É isso que Jesus nos diz dessa cruz. Então, não esqueçam que Deus ama vocês, apesar de vocês e não por causa de vocês. Ama a cada um como é. Ama o pecador plenamente, destacou.
Dom Assis, testemunhando com a sua própria vida, ainda recordou o valor de saber reconhecer a importância de acolher Jesus na pessoa do irmão necessitado, mas também naquele que está ao lado.
— Precisamos todos estar de mãos unidas, um com o outro e não contra o outro, exortou.
O presidente da agremiação Mocidade Independente de Padre Miguel, Paulo Vianna, ficou bastante emocionado com a presença dos símbolos da Jornada no local:
— É uma maravilha que Deus trouxe. Eu nem tenho palavras!... É muita emoção. Pedi muita força a Deus, diante dos símbolos, e pude me sentir mais leve, mais tranqüilo, com Deus abençoando esta quadra maravilhosa, disse.
“Celebrar a Jornada no Brasil realmente é uma emoção única”
Em entrevista, Dom Assis partilhou o quanto se alegra ao ver jovens de todas as nacionalidades reunidos no Rio de Janeiro para um encontro de fé:
— É uma alegria muito grande encontrar esta multidão clamando o louvor do Senhor! E eles não se cansam, pulam, cantam o tempo todo, e isso é uma maneira grata de dizer o quanto amam o Senhor. Todos estão de parabéns. Que continuem firmes, porque vale a pena seguir o Senhor.
Para a cantora Olívia Ferreira, o Brasil vive um tempo de graça, por reunir jovens do mundo inteiro para cumprir o que diz a Palavra de Deus:
— A minha alegria é poder ver a fidelidade de Deus, o sonho e as promessas dele se cumprindo neste tempo, porque a Jornada é um sonho do coração do Pai. Hoje, a gente está aqui, na Festa das Nações, e veio muito forte ao meu coração o salmo 66, que fala: “Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem” — isso é um desejo do coração de Deus também: que todos os povos declarem que ele é o Senhor. E a gente está tendo a graça de ver aqui, no nosso Brasil, a juventude, vinda de tantos lugares do mundo, exaltando ao Senhor, trazendo a sua alegria, o seu ardor jovem e com o desejo realmente de sair e fazer por aí outros discípulos. É uma alegria ver os benefícios do Senhor se cumprindo na nossa nação, partilhou.
— É um tempo de festa, de celebração, em que a gente vê a grande manifestação dos que vão pelas ruas, mas manifestando o amor de Deus. (...) A gente vê irmãos vindos de outros lugares do mundo, que pensam como a gente, que têm o mesmo amor pelo Papa. Eu tive a oportunidade de estar na Austrália e também em Madri, mas celebrar a Jornada no Brasil realmente é uma emoção única. (...) Nós rezamos e esperamos que Deus possa fazer frutificar em nosso meio uma juventude apaixonada e comprometida com o evangelho, com o amor de Jesus. Para nós, este não é um evento, simplesmente. A JMJ, nós já temos visto, é um grande derramamento do Espírito Santo, que vai se perpetuar, afirmou.
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