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domingo, 7 de julho de 2013

“Papa João Paulo II não morre”: Arquidiocese do Rio de Janeiro recebe relíquia do Beato

  


Por: Raphael Freire, do Portal da Arquidiocese do Rio
Fotos: Carlos Moioli



Com sua infinita misericórdia Deus agraciou duplamente a Arquidiocese do Rio de Janeiro na manhã deste domingo, 7 de julho, quando os fiéis tiveram a oportunidade não só de acolher e peregrinar com os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude - Cruz e Ícone de Nossa Senhora -, mas também receber a relíquia do Beato João Paulo II, que brevemente será proclamado santo. Uma Missa foi presidida pelo Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL) e Guardião das Relíquias do “Papa da Juventude”, Cardeal Stanislaw Rylko,  no Santuário Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, na Tijuca, e concelebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, pelos bispos auxiliares e sacerdotes da Arquidiocese.

— Trago de Roma uma cordial saudação e benção do Papa Francisco, que a poucos dias chegará ao Rio de Janeiro para a JMJ Rio2013. Estou muito feliz de poder presidir esta Eucaristia que será entregue a relíquia do Beato João Paulo II, que como vocês já sabem será proclamado santo em breve. Ele foi um grande Papa, um Pontífice muito amado pelo povo em todo o mundo. Um jornalista italiano disse uma vez que João Paulo II não morre e é verdade, pois ele continua a viver no coração das pessoas e prova disso e a multidão de peregrinos que a cada dia se dirige ao altar onde encontram-se suas relíquias. João Paulo II foi de modo especial o Papa dos Jovens, ele foi um papa que durante seu pontificado apostou nos jovens e viu neles os protagonistas especiais da nova evangelização... É um papa amado pelos jovens ainda hoje. Durante esta Eucaristia quero confiar à intercessão de João Paulo II a JMJ Rio2013. Oremos para que esta Jornada Mundial da Juventude traga muitos frutos espirituais para a vida de todos os jovens que virão ao Rio dos mais de 180 países do mundo, afirmou Cardeal Rylko.


O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, falou da alegria de receber os Símbolos da JMJ e a relíquia do Beato João Paulo II – ampola com sangue –, que peregrinará pela Arquidiocese até o dia 13 de outubro, inclusive, durante a Jornada Mundial da Juventude. 


— É uma alegria para nós receber mais uma vez, agora próximos da Jornada, o Cardeal Rylko. Nesta celebração temos três sinais ligados a JMJ e ao Pontifício Conselho para os Leigos: a Cruz, que o Beato João Paulo II entregou para os jovens e que traz consigo todos os desejos e sonhos de uma juventude que busca viver dias melhores. Ao seu lado o Ícone de Nossa Senhora, Maria, Mãe de Jesus, que recorda seu sim a Deus e nos indica que devemos confiar na mãe. E a relíquia com um pouco do sangue do Papa Beato João Paulo II. Três sinais que recebemos e que para nós é uma grande oportunidade de abrir os nossos corações para Deus, deixando que Ele conduza nossa vida e, por isso, agradecemos de coração ao Papa Francisco e ao PCL por este momento que nos proporcionam. (...) Para os Bispos do Brasil, a peregrinação dos Símbolos por todas as Arquidioceses e Dioceses do país foi um grande trabalho missionário e evangelizador, destacou Dom Orani.


Vindo de Roma, o Presidente da Fundação João Paulo II, Marcello Bedeschi, explicou o significado do relicário que traz uma ampola com o sangue do beato que brevemente será proclamado santo.


— Há aproximadamente um ano atrás o Arcebispo de Cracóvia entregou ao Cardeal Rylko e a mim este relicário para que fosse cuidado e levado, no futuro, às Jornadas Mundiais da Juventude, e é a primeira vez que ele se fará presente numa Jornada. Existe uma tradição no Vaticano de que quando um Santo Padre morre o caixão deve ser colocado no presbitério de São Pedro e sobre o caixão um Evangelho. Quando o Papa João Paulo II morreu houve uma grande ventania que passou as páginas do Evangelho e ele se fechou, criando um momento significativo e quase profético, e o artista ao qual foi pedido que fizesse o relicário se inspirou neste momento em que as páginas do Evangelho eram passadas e dentro dele colocou uma pequena ampola que contêm o sangue do Beato João Paulo II, retirado um dia antes de sua morte. Este sangue é o mesmo que conservamos em São Pedro, no Vaticano, e o relicário veio para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, mas ficará aqui no Rio de Janeiro aos cuidados de Dom Orani por três meses, disse Marcello.

— É uma honra e eu me sinto privilegiada de estar perto dessas relíquias que vieram do Papa João Paulo II. É uma emoção sem tamanho poder fazer parte deste momento, pois eles passaram por tantos lugares e agora chegam aqui no Rio tão pertinho de nós, logo, é uma honra e uma emoção muito forte, testemunhou Shirley Costa dos Santos, membro das Congregações Marianas do Brasil.

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