Por: Raquel Araujo - Portal da Arquidiocese
Fotos: Marcos Arzamendia e Victor Gonzalez
O sexto dia da Semana de Cristo Rei — que é realizada no Santuário Nacional de Adoração Perpétua, na Igreja de Sant’Ana, no Centro do Rio— contou com uma presença internacional para presidir a missa de Cura da Família: o bispo da Diocese de Frejus- Toulon, na França, Dom Domique Rey. O Sacerdote é também o responsável pelas Relíquias de Santa Maria Madalena que foram trazidas ao Rio e ficaram expostas em Sant’Ana durante a solenidade.
Essa foi a décima vez que Dom Dominique veio à cidade. Segundo ele, em sua diocese há muitas comunidades brasileiras e retornar ao Brasil é uma oportunidade de conhecê-las melhor, assim como aos seus fundadores. O Bispo ressaltou ainda a importância da Semana de Cristo Rei e a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, em 2013.
— Essa festa marca o fim do ano litúrgico, é o tempo de nos prepararmos melhor para o ano que está começando, de adorar e fazer adorar. O povo do Rio de Janeiro é abençoado, daqui a pouco a cidade vai receber os jovens da Jornada Mundial e se tornará um farol da Cristandade, afirmou.
No inicio da Missa —que foi concelebrada pelo Vigário Episcopal Urbano e Paroco de Sant´Ana, Padre José Laudares, pelo coordenador da Juventude de Toulon, Padre Jean Michel Roussel e pelo Pároco da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, Padre Anderson — o ordinário local deu as boas vindas aos fiéis e agradeceu pela presença das Relíquias de Santa Maria Madalena.
— A Semana de Cristo Rei recebeu um grande presente de Deus. Não estava no nosso programa essa particularidade de recebermos as relíquias de Santa Maria Madalena, disse Padre José Laudares pedindo uma salva de palmas a Dom Dominique e às Relíquias.
A celebração foi rezada em português, exceto a homilia, quando Dom Dominique pregou em sua língua materna. Para facilitar o entendimento dos fiéis, houve tradução simultânea.
— Nosso amor por Jesus deve ser gratuito, como aconteceu com Maria Madalena. Essas relíquias vêm de uma mulher que tocou Jesus. Quando eu toco nas relíquias, eu estou tocando em alguém que já tocou Jesus. Maria Madalena nos liga a ele. Ela é central no Evangelho, recordou.
Dom Dominique lembrou também que a figura de Maria Madalena reporta a Jesus, que liberta:
— Maria Madalena era prisioneira de sete demônios e o sete representa o número da perfeição, ou seja, Maria Madalena estava completamente submetida ao mal. Quando ela se encontra com Jesus, ele a liberta. Quando Jesus a toca, ele a liberta. E é isso que Jesus quer fazer conosco. Nos libertar na fé, afirmou.
O Bispo falou também sobre a experiência de ser fiel a Jesus. Um exemplo que todos deveriam seguir:
— Amar é ser livre, mas amor também é ser fiel. Quando Jesus morreu, Pedro o renegou três vezes, Judas o tinha traído e os outros apóstolos fugido. Mas Maria Madalena ficou. Ela ficou aos pés da cruz. Quando Jesus foi posto no túmulo, ela também estava lá, assim como no terceiro dia, quando ele ressuscitou. O Senhor quer nos ensinar que amar é ser fiel, disse.
O Sacerdote lembrou ainda que Maria Madalena é vista como um apóstolo dos apóstolos. Ela foi a responsável por anunciar que Jesus estava vivo e com isso devolveu a fé àqueles que a haviam perdido.
Ao final da Missa houve Benção com o Santíssimo Sacramento. E, logo depois, um show acústico com a cantora Aline Brasil.
As relíquias de Maria Madalena ficaram expostas para visitação na Capela do Santuário de Adoração Perpétua, em Sant’Ana, durante todo o sábado, 19 de novembro.
Santa Maria Madalena
Entre as mulheres que seguiam Jesus e o assistiam com seus bens, estava uma mulher chamada Maria, originária de Migdal Nunayah, Tariquea em grego, uma pequena povoação junto ao lago da Galiléia, a 5,5 km ao norte de Tiberíades. Essa era Maria Madalena, aquela que viria a ser uma anunciadora do Senhor.
Depois do sábado, quando ainda era noite, ela se aproxima do sepulcro, vê a pedra afastada e avisa Pedro, pensando que alguém tinha roubado o corpo de Jesus (João 20,1-2). Voltando ao sepulcro, enquanto chora, encontra-se com Jesus ressuscitado que a encarrega de anunciar aos discípulos a Sua volta ao Pai (João 20,11-18).
Por isso, a Tradição, na Igreja Oriental, a chamou de isapóstolos “igual a um apóstolo” e, na Igreja Ocidental, apostola apostolorum “apóstolo dos apóstolos”. Uma tradição do Oriente diz que ela foi enterrada em Éfeso e que suas relíquias foram levadas para Constantinopla no século IX. Atualmente, as relíquias de Maria Madalena encontram-se sob a responsabilidade do bispo da diocese de Frejus-Toulon, Dom Dominique Rey.
Fotos: Marcos Arzamendia e Victor Gonzalez
O sexto dia da Semana de Cristo Rei — que é realizada no Santuário Nacional de Adoração Perpétua, na Igreja de Sant’Ana, no Centro do Rio— contou com uma presença internacional para presidir a missa de Cura da Família: o bispo da Diocese de Frejus- Toulon, na França, Dom Domique Rey. O Sacerdote é também o responsável pelas Relíquias de Santa Maria Madalena que foram trazidas ao Rio e ficaram expostas em Sant’Ana durante a solenidade.
Essa foi a décima vez que Dom Dominique veio à cidade. Segundo ele, em sua diocese há muitas comunidades brasileiras e retornar ao Brasil é uma oportunidade de conhecê-las melhor, assim como aos seus fundadores. O Bispo ressaltou ainda a importância da Semana de Cristo Rei e a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, em 2013.
— Essa festa marca o fim do ano litúrgico, é o tempo de nos prepararmos melhor para o ano que está começando, de adorar e fazer adorar. O povo do Rio de Janeiro é abençoado, daqui a pouco a cidade vai receber os jovens da Jornada Mundial e se tornará um farol da Cristandade, afirmou.
No inicio da Missa —que foi concelebrada pelo Vigário Episcopal Urbano e Paroco de Sant´Ana, Padre José Laudares, pelo coordenador da Juventude de Toulon, Padre Jean Michel Roussel e pelo Pároco da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, Padre Anderson — o ordinário local deu as boas vindas aos fiéis e agradeceu pela presença das Relíquias de Santa Maria Madalena.
— A Semana de Cristo Rei recebeu um grande presente de Deus. Não estava no nosso programa essa particularidade de recebermos as relíquias de Santa Maria Madalena, disse Padre José Laudares pedindo uma salva de palmas a Dom Dominique e às Relíquias.
A celebração foi rezada em português, exceto a homilia, quando Dom Dominique pregou em sua língua materna. Para facilitar o entendimento dos fiéis, houve tradução simultânea.
— Nosso amor por Jesus deve ser gratuito, como aconteceu com Maria Madalena. Essas relíquias vêm de uma mulher que tocou Jesus. Quando eu toco nas relíquias, eu estou tocando em alguém que já tocou Jesus. Maria Madalena nos liga a ele. Ela é central no Evangelho, recordou.
Dom Dominique lembrou também que a figura de Maria Madalena reporta a Jesus, que liberta:
— Maria Madalena era prisioneira de sete demônios e o sete representa o número da perfeição, ou seja, Maria Madalena estava completamente submetida ao mal. Quando ela se encontra com Jesus, ele a liberta. Quando Jesus a toca, ele a liberta. E é isso que Jesus quer fazer conosco. Nos libertar na fé, afirmou.
O Bispo falou também sobre a experiência de ser fiel a Jesus. Um exemplo que todos deveriam seguir:
— Amar é ser livre, mas amor também é ser fiel. Quando Jesus morreu, Pedro o renegou três vezes, Judas o tinha traído e os outros apóstolos fugido. Mas Maria Madalena ficou. Ela ficou aos pés da cruz. Quando Jesus foi posto no túmulo, ela também estava lá, assim como no terceiro dia, quando ele ressuscitou. O Senhor quer nos ensinar que amar é ser fiel, disse.
O Sacerdote lembrou ainda que Maria Madalena é vista como um apóstolo dos apóstolos. Ela foi a responsável por anunciar que Jesus estava vivo e com isso devolveu a fé àqueles que a haviam perdido.
Ao final da Missa houve Benção com o Santíssimo Sacramento. E, logo depois, um show acústico com a cantora Aline Brasil.
As relíquias de Maria Madalena ficaram expostas para visitação na Capela do Santuário de Adoração Perpétua, em Sant’Ana, durante todo o sábado, 19 de novembro.
Santa Maria Madalena
Entre as mulheres que seguiam Jesus e o assistiam com seus bens, estava uma mulher chamada Maria, originária de Migdal Nunayah, Tariquea em grego, uma pequena povoação junto ao lago da Galiléia, a 5,5 km ao norte de Tiberíades. Essa era Maria Madalena, aquela que viria a ser uma anunciadora do Senhor.
Depois do sábado, quando ainda era noite, ela se aproxima do sepulcro, vê a pedra afastada e avisa Pedro, pensando que alguém tinha roubado o corpo de Jesus (João 20,1-2). Voltando ao sepulcro, enquanto chora, encontra-se com Jesus ressuscitado que a encarrega de anunciar aos discípulos a Sua volta ao Pai (João 20,11-18).
Por isso, a Tradição, na Igreja Oriental, a chamou de isapóstolos “igual a um apóstolo” e, na Igreja Ocidental, apostola apostolorum “apóstolo dos apóstolos”. Uma tradição do Oriente diz que ela foi enterrada em Éfeso e que suas relíquias foram levadas para Constantinopla no século IX. Atualmente, as relíquias de Maria Madalena encontram-se sob a responsabilidade do bispo da diocese de Frejus-Toulon, Dom Dominique Rey.
2 comentários:
Mas que maravilha de blog,parabéns!!Deus continue abençoando quem está à frente deste trabalho lindo,me emocionei....
Parabéns pelo lindo blog!!Me emocionei de verdade...Muito lindo este post...
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