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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Novas nomeações para a Arquidiocese do Rio

Por Nice Affonso, do Portal da Arquidiocese do Rio

Além de estar recebendo como presente do Santo Padre, o Papa Bento XVI, mais um Bispo Auxiliar, o Monsenhor Luiz Henrique da Silva Brito — cuja a ordenação episcopal acontecerá no dia 12 de maio, às 8h30, na Catedral de São Sebastião —, a Arquidiocese do Rio de Janeiro também se alegra com a nomeação, feita pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Orani João Tempesta, dos novos Vigários Episcopais para os Vicariatos Sul, Norte, Suburbano e Leopoldina.

Dia 3 de março as mudanças têm início: o Padre Cláudio dos Santos, da Paróquia Divino Espírito Santo e São João Batista, no Maracanã, será nomeado Vigário Episcopal do Vicariato Norte, às 11h, na Basílica Nossa Senhora de Lourdes, em Vila Isabel (Av. 28 de setembro, 200) e o Padre Alex da Silva Siqueira, da Paróquia Nossa Senhora do Loreto, na Ilha do Governador, será nomeado Vigário Episcopal do Vicariato Leopoldina, às 16h, no Santuário da Penha (Largo da Penha, 19). No dia 10 de março será a vez do Padre Nivaldo Alves dos Anjos Júnior assumir como Vigário Episcopal do Vicariato Suburbano, às 18h, na Paróquia São Brás, em Madureira (Rua Andrade Figueira, 158). O novo Vigário Episcopal do Vicariato Sul será o Padre Henrique Jorge Diegues, da Paróquia São Judas Tadeu, no Cosme Velho, mas a sua missa de posse ainda não tem data marcada.

O vigário Episcopal é um representante do bispo naquele determinado território, tendo o papel, sobretudo, de ser um coordenador pastoral das paróquias. Ele tem a função de ser um motivador pastoral e alguém que acompanha as dificuldades das igrejas, do povo, dos padres daquela área territorial para a qual foi nomeado, sendo também um interlocutor entre a região onde está e o governo arquidiocesano central. De acordo com o Bispo Auxiliar e Moderador da Cúria Metropolitana, Dom Nelson Francelino Ferreira, para a escolha dos novos Vigários Episcopais não há necessidade de eleição.

— Não houve uma eleição. O que houve foi uma consulta. (...) Na assembléia arquidiocesana, Dom Orani fez a proposta de consulta e os Padres que estavam se expressaram, mas a escolha não ficou presa à consulta, porque, na verdade, os Vigários Episcopais são nomeados pelo bispo diocesano, explicou.

Dom Nelson esclareceu que as mudanças foram feitas porque os atuais vigários episcopais já exercem a função há bastante tempo e sentiam a necessidade de servir à Igreja em outras áreas. Ele também fez questão de expressar a gratidão da Arquidiocese pelo trabalho dos até então Vigários Episcopais, Monsenhor Gustavo José Cruz Auler, do Vicariato Norte, Monsenhor Luiz Antônio Pereira Lopes, do Leopoldina, Monsenhor Gilson José Macedo da Silveira, do Suburbano, e Monsenhor Manuel Moreira Vieira, do Vicariato Sul.

— Todos os Vigários Episcopais se caracterizaram como ardorosos apóstolos, pessoas que contribuíram com a Igreja. Eles são pessoas preciosas, que deram o máximo de si, que passaram pela transição Dom Eugenio/ Dom Eusébio/Dom Orani e seguraram todo esse processo de transformação, sem que a diocese sofresse prejuízo. Hoje, são pessoas referenciais na Arquidiocese pela realização de um trabalho extraordinário, destacou.

Nos Vicariatos Oeste e Jacarepaguá, de acordo com o Moderador da Cúria, não haverá substituição, porque o tempo de provisão — hoje de cinco anos para Vigários Episcopais — do Monsenhor Luiz Artur Marques de Barros Falcão e do Monsenhor Jan Kaleta, ainda não se esgotou. Também o Vicariato Urbano permanece sob a orientação do Padre José Laudares de Ávila, que, conforme Dom Nelson, “ainda tem muito ainda a contribuir e, portanto, não seria o momento adequado para substituição”.

De acordo com o moderador da Cúria, as comunidades dos Vicariatos Sul, Leopoldina, Norte e Suburbano podem esperar dos novos Vigários episcopais motivação, renovação e entusiasmo, característicos de qualquer processo de mudança.

— Os Vigários Episcopais vão ser essa motivação. São pessoas novas querendo trabalhar com ideias novas, entusiasmo novos, lembrou.

Outras nomeações:

Padre Aldo de Souto Santos, da Paróquia Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora da Boa Vista, no Cachambi, será o novo Assistente Eclesiástico da Pastoral do Menor.

Padre Marcus Vinicius Antunes da Trindade, da Paróquia São Pedro Apóstólo, em Pedra de Guaratiba, será o Assistente Eclesiástico da Pastoral do Esporte.

O Monsenhor Gilson José Macedo da Silveira, da Paróquia São João Evangelista, em Osvaldo Cruz, assumirá a coordenação da Assistência ao Presbitério Arquidiocesano, tendo a assessoria de psicólogos e assistentes para o atendimento aos padres.

— Isso não existia formalizado; então, com a sua experiência, o seu jeito paterno, Monsenhor Gilson ficará atento a essa assistência psicológica ao presbitério, contou Dom Nelson.

A coordenação da Pastoral da Saúde Presbiteral, que compreende a visitação aos padres enfermos, estará sob os cuidados do Monsenhor Gustavo José Cruz Auler, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José, no Engenho de Dentro.

— O Monsenhor Gustavo ficará responsável por acompanhar os Padres doentes fazendo essa interação com o governo central das dioceses, para que nossos Padres não fiquem sem assistência nesses momentos de eventuais enfermidades, explicou o moderador da Cúria.

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