Por: Teresa Fernandes - teresafernandes@testemunhodefe.com.br
Para exaltar o belo, que é Deus, artistas católicos se reunirão mensalmente para um momento de louvor e oração no Santuário de Adoração Perpétua, a Igreja de Sant´Ana. A adoração deverá acontecer na última sexta-feira de cada mês, começando nesta sexta, dia 29 de novembro, a partir das 19h. A expectativa é reunir pelo menos 300 músicos, cantores, atores e dançarinos católicos já no primeiro encontro.
De acordo com Martins, a idéia surgiu há cerca de dois anos, mas foi depois da Jornada que os artistas decidiram concretizá-la. “A Jornada é o início de muita coisa boa que ainda está por vir para a arte do Rio de Janeiro”, disse.
A arte tem o poder de levar à oração e, por isso, a ideia de reunir os artistas católicos para estarem na presença de Deus, de acordo com Cristiano Martins, baixista da banda Canto Novo e coordenador arquidiocesano do ministério de música e artes da renovação carismática.
"A arte tem o poder de mexer não só com o visual, mas com o que está dentro de você. Uma música bem tocada, uma melodia bonita, um momento de diálogo em uma peça que é profunda, mexe com o seu íntimo. Ela tem essa capacidade de fazer com que as pessoas mudem por dentro, que não fique só no visual", ressaltou Cristiano Martins.
Papa Francisco
A presença do Papa Francisco e a própria Jornada também deram uma nova experiência aos artistas no Rio de Janeiro, segundo Martins. "O Papa, cada coisa que ele fala, cada pronunciamento que ele faz, vem mudando o coração do povo e principalmente do músico. Somos muito ligados à arte e a arte sempre fala ao coração. O Papa fala para o coração com o gesto, o abraço, o carinho, demonstra o quanto Deus ama cada um de nós. E isso tem mexido com a música do Rio e com o coração dos músicos”.
Ele explicou que na Feijoada da Música Católica, vários músicos partilharam acerca da necessidade de continuar um trabalho que já tinha sido começado com a Jornada, as vigílias de adoração. "Por que não fazer um momento voltado para a arte? Onde a arte do Rio pudesse estar na presença de Deus", questionou.
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